01 janeiro 2008

Eu também assino por baixo

Agrião obrigatório: [N]o final ganhou uma delas. Aquela que foi capaz de associar uma maioria de políticos e legisladores profissionais – que procuram mostrar um «ar de modernidade» empurrando, hipocritamente, concidadãos para um gueto – à minoria de fanáticos e exaltados que entende ser a sua maneira de viver a única irrepreensível e aquela que merece todos os direitos de cidadania.

(via - com passagem por aqui e aqui - do autor deste outro parágrafo: O ano termina desta maneira com o Estado fortalecido e com os cidadãos indefesos. Os interesses dos grupos financeiros coincidem com os interesses do Estado; é uma santa aliança que deixa os cidadãos ainda mais desprotegidos, incapazes de reagir diante do encerramento de centros de saúde e de blocos hospitalares, indefesos diante do autoritarismo da máquina do Estado, abandonados às extravagâncias fiscais, sitiados pela vida difícil que se anuncia para 2008. É nisso que coincidem indecorosamente os partidos do regime, transformados em auxiliares do Estado em vez de se colocarem do lado dos cidadãos. Só isso explica o comportamento vergonhoso de eleitos que não se manifestam e aplaudem tanto o encerramento de hospitais como as perseguições políticas a que assistimos durante o ano de 2007. Estamos bem entregues a esta gente, não há dúvida.)