19 julho 2007

Salvo seja!

Para quem viu hoje o Clube de Jornalistas na RTP2 (e a sua imensa repetição de opiniões pré-gravadas), a memória de sempre o PS ter tentado controlar a comunicação social - o PSD também mas à bruta foi sempre mais descarado e criticado - ficou patente nas palavras de Arons de Carvalho. Mas o deputado até foi equilibrado: há coisas que não podem ser deixadas aos jornalistas, tal como há coisas em que o governo ou os deputados nem sequer se deviam imiscuir. E então, qual noite de bruxas e sem me querer imiscuir numa decisão de que desconheço os contornos, surge uma informação Vital: "Esta notícia de que um inspector da PJ foi condenado por violação de segredo de justiça mas os jornalistas que o divulgaram foram absolvidos faz lembrar aqueles casos de corrupção (salvo seja!) em que só é condenado o corrompido..."
Vital Moreira parece defender os corruptores. Então a justiça considera que houve "violação do segredo por funcionário" mas os divulgadores dessa violação também deviam ser penalizados? Essa é a nova lógica da liberdade de expressão ou é só por ser sobre o caso Freeport?
Em complemento a esta grande exposição de pequenos interesses, apresento um pequeno excerto de um grande ditador à moda antiga - este sim, vital, para o mundo que nos rodeia (para podermos rir, claro):