28 junho 2004

ECOPOL

Dez dias num "convite":
28.06: "Sinto-me capaz": O primeiro-ministro sente-se encorajado a aceitar o cargo de presidente da Comissão Europeia.. [...] "Não posso anunciar essa decisão sem verificar se estão reunidas determinadas condições quer do ponto de vista da UE, quer do ponto de vista interno".
28.06: Irlanda Anuncia «Apoio Esmagador» dos Vinte Cinco a Durão Barroso: É oficial: Durão Barroso foi ontem formalmente convidado por Bertie Ahern, primeiro ministro da Irlanda e presidente em exercício da União Europeia, para assumir a presidência da Comissão Europeia a 1 de Novembro.
28.06: Field cleared for Portuguese PM: After a protracted behind-the-scenes political dance, the Portuguese prime minister Jose Manuel Durão Barroso has become an official candidate for European Commission president.
22.06: Durão Barroso Emerge como o Grande Favorito à Sucessão de Romano Prodi
18.06 e no endereço oficial do PM: Cimeira da União Europeia: O próprio Durão Barroso foi falado como candidato ao cargo. «Fui convidado para me apresentar e a todos disse que não era candidato», afirmou o Primeiro-Ministro, que acrescentou que apoiou «sempre o candidato que o Governo português tinha apoiado (Vitorino)».
O nome do Primeiro-Ministro português circulou com alguma insistência nos corredores - mesmo depois de o próprio ter desmentido a sua intenção de aceitar candidatar-se ao cargo - e vários países manifestaram o seu apoio a Barroso durante as reuniões que decorreram na quinta-feira à noite para tentar encontrar uma solução sobre a qual que os Chefes de Estado e de Governo pudessem chegar a acordo.
18.06: Durão Barroso recusa convite para Comissão Europeia

E agora?
O Que Diz a Constituição?
Burlado
A REPÚBLICA DOS TELETUBIES: Vai começar assim uma nova República em Portugal: a dos Teletubies, onde seres coloridos se passeiam por uma terra plena de verde, embainhada de flores de plástico; a música será de Chopin - violinos, claro, - e os cartazes e a propaganda invadirão estradas e caminhos. Força, Portugal!
Dois Anos Estupidamente Perdidos, que ajudaram a cavar a recessão económica em Portugal e provocaram um confronto inútil entre a Comissão Europeia e o conselho de ministros da UE, em nome do Pacto de Estabilidade e Crescimento do euro (PEC).