02 fevereiro 2004

VITAMEDIAS

Para que não passe despercebido num comentário "antigo", Eduardo Cintra Torres respondeu à questão do uso no seu texto de mensagens a circular na Net:
"Esclareço:
- o meu artigo fala numa mensagem que circula na net, não menciona blogs,googles, etc.
- os factos mencionados são públicos e repetidos em inúmeras publicações. Nenhum dos factos está por provar.
- a referência à mensagem que corre na net deve-se apenas ao facto de que ela junta todos os factos verídicos sob o lema de coincidências. Esse aspecto tornou-se para mim relevante. Trata-se de mais uma instância da realidade que é escondida pela sociedade e pela imprensa em geral. Eu retirei o facto social da clandestinidade.
Sou jornalista há 20 anos, sei o que siginifica citar documentos, referir fontes, etc.
Parece-me que chamar a atenção para o facto de eu citar uma mensagem (e podia não tê-lo feito, pois os factos, repito, são verdadeiros e públicos)apenas serve para desviar o debate da questão central que levanto no meu artigo.
Agradeço a referência ao meu artigo.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Cintra Torres"

A minha resposta:
"Tal como eu disse, circular na Internet é mais do que o Google (pode ser o mail...)
A minha dúvida não partia de os "factos" da tal mensagem serem ou não verdadeiros mas de, apesar de serem "públicos", eu como leitor não os conhecer a todos e não ser explicitado no texto a sua veracidade.
Sendo a base uma mensagem anónima, surge naturalmente a dúvida. (Desfeita nas cartas dos elementos da SIC, em que nenhum desmente essas relações).
Aliás, uma outra dúvida na leitura do texto é se essa teia de "coincidências" apenas existe na Sic ou não se passará também noutros orgãos de comunicação social e noutras temáticas que não a Casa Pia.
Se sim, o exemplo único da Sic, foi excessivo. Se é caso único, não e isso justificaria só por si a referência. Mas também sobre isto nada foi referido.
Finalmente, concordo que o cerne do debate não é esse, pelo que recomendei a leitura do texto.
Obrigado pelo esclarecimento."

[E só não recomendo novamente a leitura do texto de ECT hoje no Público porque me mantive até agora afastado do nojo mediático, bloguístico e governamental motivado pela morte de uma pessoa.]