16 dezembro 2002

VITAMEDIAS
Belmiro de Azevedo e o Público: P. - A paixão pelo PÚBLICO ficará como a única na comunicação social?
R. - O PÚBLICO é daquelas situações em que já pisei muitas vezes o risco, em que a componente emocional é maior do que a componente racional. Racionalmente o PÚBLICO só pode continuar a existir se for capaz de ganhar dinheiro, só assim tem verdadeira independência editorial. E o PÚBLICO tem tido resultados que nem sempre foram os melhores. Não direi que tenho de ser generoso, porque não se trata de generosidade, mas tenho entendido que é um serviço que se presta à sociedade portuguesa, porque não há dúvidas que o PÚBLICO é o melhor jornal. E só não é melhor porque alguns jornalistas que deviam estar lá não estão, e alguns que estão lá não deviam estar. Gostava de fazer aí umas trocas...